Artrite de Células Gigantes
Também conhecida como arterite temporal, é uma condição onde ocorre a inflamação das artérias, causando inchaço dentro delas, o que pode fazer com que o sangue não chegue aos órgãos e tecidos. As artérias mais comumente afetadas são as ao redor da cabeça e do pescoço, em especial na área ao redor das têmporas (por isso o nome de arterite temporal).
A Arterite de Células gigantes pertence a uma família de doenças chamadas vasculites, que significa literalmente inflamação dos vasos.
É bastante importante que a ACG seja tratada tão precoce e agressivamente possível, para reduzir o dano e para assegurar que os órgãos e tecidos importantes do corpo não sofram com a perda do seu suprimento sanguíneo. Se deixado, a doença pode levar a complicações sérias como cegueira e AVE (derrame).
Pessoas ao redor de 70 anos de idade são as mais comumente afetadas pela ACG, podendo ocorrer em idades menores, mas muito raramente. É cerca de duas vezes mais comum ente mulheres comparativamente com homens. Pode eventualmente estar associada com a Polimialgia Reumática, e cerca de metade dos pacientes com arterite de células gigantes também tem a polimialgia reumática.
A Arterite de Células gigantes pertence a uma família de doenças chamadas vasculites, que significa literalmente inflamação dos vasos.
É bastante importante que a ACG seja tratada tão precoce e agressivamente possível, para reduzir o dano e para assegurar que os órgãos e tecidos importantes do corpo não sofram com a perda do seu suprimento sanguíneo. Se deixado, a doença pode levar a complicações sérias como cegueira e AVE (derrame).
Pessoas ao redor de 70 anos de idade são as mais comumente afetadas pela ACG, podendo ocorrer em idades menores, mas muito raramente. É cerca de duas vezes mais comum ente mulheres comparativamente com homens. Pode eventualmente estar associada com a Polimialgia Reumática, e cerca de metade dos pacientes com arterite de células gigantes também tem a polimialgia reumática.
Sintomas
Os primeiros sinais e sintomas da arterite de células gigantes podem ser de difícil discernimento. Pessoas com esta condição normalmente se sentem cansados e com mal-estar, e eventualmente pode parecer com gripe, apresentando cefaleia, fadiga. Os músculos podem ficar dolorosos. Febre e perda ponderal podem ocorrer. O sintoma inicial mais comum é a dor persistente ou a dor ao redor das têmporas, atingindo mais comumente um lado da cabeça, que pode se tornar sensível, logo acima da orelha no lado da cabeça (bem no local da artéria temporal). Pessoas com arterite de células gigantes podem ter dificuldade de pentear os cabelos ou deitar sobre o lado afetado da cabeça, e às vezes, a artéria temporal pode se tornar proeminente, mas isso é raro. Quando a condição se torna mais grave, o fluxo sanguíneo pode ser cortado, levando a sintomas como perda de visão, visão dupla e eventualmente cegueira. Outros sintomas que devem despertar alerta são dores sobre outra áreas, com a fronte, o couro cabeludo ou a mandíbula quando se mastiga, ou mesmo a dor na língua ou nos dentes
Diagnóstico
A doença é melhor diagnosticada por um reumatologista, e para o diagnóstico, uma história completa e um exame físico bem realizado devem ser feitos. Outros testes como exames de sangue, exames de imagem e outros tipos como biópsia podem ser realizados para confirmar o diagnóstico.
A biópsia da artéria temporal é o melhor teste para o diagnóstico da ACG. Um pequeno pedaço da artéria é removido durante uma biópsia e a amostra é então avaliada por um patologista para saber se há inflamação na parede da artéria.
Os exames laboratoriais podem demonstrar alterações de inflamações, como alterações no hemograma, no VHS (Velocidade de hemossedimentação) e na Proteína C Reativa, que não são testes específicos para a ACG, mas indicam que o corpo está lutando contra inflamação em algum lugar.
Exames de imagem e ressonância magnética podem ser usados para buscar inflamação nas paredes das artérias, e podem apoiar o diagnóstico de ACG, mas não são testes definitivos.
A biópsia da artéria temporal é o melhor teste para o diagnóstico da ACG. Um pequeno pedaço da artéria é removido durante uma biópsia e a amostra é então avaliada por um patologista para saber se há inflamação na parede da artéria.
Os exames laboratoriais podem demonstrar alterações de inflamações, como alterações no hemograma, no VHS (Velocidade de hemossedimentação) e na Proteína C Reativa, que não são testes específicos para a ACG, mas indicam que o corpo está lutando contra inflamação em algum lugar.
Exames de imagem e ressonância magnética podem ser usados para buscar inflamação nas paredes das artérias, e podem apoiar o diagnóstico de ACG, mas não são testes definitivos.
Tratamento
A arterite de células gigantes é uma emergência e deve ser tratada rapidamente e de forma agressiva para prevenir as consequências como a cegueira e o AVC. Sem o tratamento, a inflamação pode danificar artérias que dão suporte a órgãos e tecidos no corpo.
As medicações buscam controlar a inflamação, e em algumas pessoas a doença pode ter remissão, e assim, a medicação ser reduzida e eventualmente parada. Em algumas pessoas, a doença é mais crônica, que deve ser controlada com medicações a longo prazo.
Corticoides: são medicações efetivas para controlar os sintomas a longo prazo, e podem ser começados em altas doses para baixar a inflamação. Uma vez que os sintomas melhorem e os sinais de inflamação desapareçam, a medicação pode ser reduzida.
O metotrexato é uma medicação comumente usada para controlar a doença, e normalmente demora um tempo até atingir a sua ação completa. Tomar uma medicação como o metotrexato pode ajudar a reduzir a dose de prednisona para o controle da doença, e como uma forma de controle dos efeitos colaterais da prednisona.
As medicações biológicas são desenvolvidas para ter como alvo o sistema imune. Ao bloquear uma molécula, a Interleucina-6 (IL-6), a medicação chamada tocilizumabe mostra excelente benefício para o tratamento da ACG, e o seu uso cada vez mais tem sido difundido.
As medicações buscam controlar a inflamação, e em algumas pessoas a doença pode ter remissão, e assim, a medicação ser reduzida e eventualmente parada. Em algumas pessoas, a doença é mais crônica, que deve ser controlada com medicações a longo prazo.
Corticoides: são medicações efetivas para controlar os sintomas a longo prazo, e podem ser começados em altas doses para baixar a inflamação. Uma vez que os sintomas melhorem e os sinais de inflamação desapareçam, a medicação pode ser reduzida.
O metotrexato é uma medicação comumente usada para controlar a doença, e normalmente demora um tempo até atingir a sua ação completa. Tomar uma medicação como o metotrexato pode ajudar a reduzir a dose de prednisona para o controle da doença, e como uma forma de controle dos efeitos colaterais da prednisona.
As medicações biológicas são desenvolvidas para ter como alvo o sistema imune. Ao bloquear uma molécula, a Interleucina-6 (IL-6), a medicação chamada tocilizumabe mostra excelente benefício para o tratamento da ACG, e o seu uso cada vez mais tem sido difundido.
Causas
Ainda não se sabe bem a causa desta doença, mas sabe-se que o sistema imune está ativado ou ligado em pessoas com esta doença. Uma possibilidade é a de que o sistema imune é ativado por uma infecção e começa a atacar as artérias, mas qual infecção causa isso ainda não se sabe.
Vivendo com Arterite de Células Gigantes
Trabalho
A dor e a rigidez causada pela ACG pode limitar em algumas atividades diárias. Existem muitas coisas que podem ser feitas para reduzir o impacto da doença no trabalho. Recomenda-se ajustar alguns recursos para facilitar, como por exemplo a posição da cadeira e da mesa para uma postura mais adequado e o assento do veículo para uma direção mais confortável.
Exercícios
Os exercícios ajudam as articulações a funcionarem e se movimentarem de forma apropriada e as protegem através do fortalecimento dos músculos ao redor delas. O nível e a quantidade de exercícios depende de como está o controle da doença. Um fisioterapeuta especializado é a melhor pessoa para realizar um programa de exercícios para um paciente com ACG.
Álcool e tabagismo
Álcool não é recomendado para portadores de ACG e ele pode interagir com algumas medicações utilizadas no tratamento.
O tabagismo pode piorar os sintomas da doença e tornar o tratamento mais difícil. Além disso, tanto o tabagismo como a inflamação crônica causada pela ACG aumentam o risco cardiovascular, ou seja de infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (derrame).
Viagem
As pessoas com ACG podem viajar, desde que consultem seu reumatologista e antes. É importante o planejamento com antecedência para uma viagem mais segura e tranquila. Leia o artigo Guia de Viagens para mais informações.
Sexo
Apesar da ACG não afetar diretamente a libido, a dor, a fadiga e dificuldades emocionais podem afetar a vida sexual. Os pacientes podem ficar confortáveis ao saber que o sexo a intimidade podem e devem ser mantidos.
Dieta
Manter uma dieta saudável ajuda a reduzir a carga nas articulações. Infelizmente, não existe uma dieta específica que altere o curso da ACG ou de qualquer tipo de artrite. Além disso, nenhuma medicação natural provou ser eficaz no tratamento da doença. Os pacientes devem sempre perguntar ao seu médico se suplementos ou terapias alternativas irão interagir com as medicações em uso para ACG.
Aderência
É muito importante que os pacientes com ACG tenham consultas regulares com o seu reumatologista e realizem exames periodicamente conforme solicitados pelo seu médico. O uso regular das medicações de forma correta também é extremamente importante, então qualquer inconveniência encontrada deve ser discutida com o médico para avaliar trocas e substituições.
A dor e a rigidez causada pela ACG pode limitar em algumas atividades diárias. Existem muitas coisas que podem ser feitas para reduzir o impacto da doença no trabalho. Recomenda-se ajustar alguns recursos para facilitar, como por exemplo a posição da cadeira e da mesa para uma postura mais adequado e o assento do veículo para uma direção mais confortável.
Exercícios
Os exercícios ajudam as articulações a funcionarem e se movimentarem de forma apropriada e as protegem através do fortalecimento dos músculos ao redor delas. O nível e a quantidade de exercícios depende de como está o controle da doença. Um fisioterapeuta especializado é a melhor pessoa para realizar um programa de exercícios para um paciente com ACG.
Álcool e tabagismo
Álcool não é recomendado para portadores de ACG e ele pode interagir com algumas medicações utilizadas no tratamento.
O tabagismo pode piorar os sintomas da doença e tornar o tratamento mais difícil. Além disso, tanto o tabagismo como a inflamação crônica causada pela ACG aumentam o risco cardiovascular, ou seja de infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (derrame).
Viagem
As pessoas com ACG podem viajar, desde que consultem seu reumatologista e antes. É importante o planejamento com antecedência para uma viagem mais segura e tranquila. Leia o artigo Guia de Viagens para mais informações.
Sexo
Apesar da ACG não afetar diretamente a libido, a dor, a fadiga e dificuldades emocionais podem afetar a vida sexual. Os pacientes podem ficar confortáveis ao saber que o sexo a intimidade podem e devem ser mantidos.
Dieta
Manter uma dieta saudável ajuda a reduzir a carga nas articulações. Infelizmente, não existe uma dieta específica que altere o curso da ACG ou de qualquer tipo de artrite. Além disso, nenhuma medicação natural provou ser eficaz no tratamento da doença. Os pacientes devem sempre perguntar ao seu médico se suplementos ou terapias alternativas irão interagir com as medicações em uso para ACG.
Aderência
É muito importante que os pacientes com ACG tenham consultas regulares com o seu reumatologista e realizem exames periodicamente conforme solicitados pelo seu médico. O uso regular das medicações de forma correta também é extremamente importante, então qualquer inconveniência encontrada deve ser discutida com o médico para avaliar trocas e substituições.
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