Osteoporose
A osteoporose é uma doença que causa o enfraquecimento dos ossos, fazendo com que eles fiquem mais suscetíveis a fraturas. Ela não causa sintomas, e geralmente só é diagnosticada quando ocorre uma fratura após uma queda.
O que é a Osteoporose
A palavra osteoporose significa osso poroso ou esponjoso. O osso é formado de minerais, principalmente o cálcio, ligados por fibras de colágeno. Ele é um tecido vivo, que precisa estar sempre se renovando. Células chamadas osteoclastos quebram o osso velho, que é substituído por um novo material ósseo produzido pelos osteoblastos. O equilíbrio da formação do osso antigo e formação do osso novo muda nas diferentes fases da vida:
- Infância e adolescência – o osso novo é formado rapidamente, o que permite o crescimento e a formação de um osso forte. A massa óssea atinge o seu máximo por volta dos 25 anos.
- Dos 25 aos 40 anos - Depois disso ocorre uma estabilidade, ou seja, a velocidade de formação do osso novo é a mesma da degradação do osso antigo. Isso significa que o esqueleto é completamente renovado num período de 7-10 anos.
- A partir dos 40 anos – a partir desta idade, a velocidade de reabsorção do osso fica maior do que a de formação, e o osso começa a perder sua densidade.
Sintomas
O primeiro sinal da osteoporose geralmente é uma fratura após uma queda ou um acidente pequeno. Os locais mais comuns de fratura são o quadril, a coluna e o punho.
- Fratura de vértebra – ocorre quando os ossos da coluna (vértebras) ficam mais fracos e diminuem sua altura. Isso geralmente acontece no meio das costas (coluna torácica) ou numa região mais abaixo (coluna lombar). Se várias vértebras sofrem fratura, a pessoa fica mais curvada e a sua altura diminui! Com isso algumas pessoas podem sentir dor nas costas.
- Fratura de quadril
- Fratura de punho
Quem tem Osteoporose
A osteoporose é uma doença frequente, e o risco aumenta com a idade. Qualquer pessoa pode ter, mas as mulheres são 4 vezes mais acometidas do que os homens. Isso ocorre por dois motivos: a velocidade de perda óssea é maior após a menopausa, quando os ovários param de produzir o hormônio estrogênio; e os homens formam mais massa óssea durante a juventude, antes desse processo de perda do osso começar.
Fatores de Risco
Corticoides
Os corticoides são medicamentos usados para tratar várias doenças inflamatórias, como a artrite reumatoide. Eles diminuem a absorção de cálcio pelo intestino e aumentam a perda de cálcio pelos rins. Caso você precise usar estas medicações por mais de 3 meses, seu médico provavelmente vai recomendar a suplementação de cálcio e vitamina D para proteger o seu osso.
Falta de Estrogênio
Se você entrou na menopausa antes dos 45 anos ou fez uma cirurgia para remoção dos ovários, você tem um risco maior de ter osteoporose, pois a velocidade de perda óssea é maior quando a produção desses hormônios diminui.
Falta de exercício
Os exercícios estimulam a formação de osso. Se você for sedentário, sua chance de desenvolver osteoporose é maior. Além disso, a saúde dos músculos está intimamente relacionada à saúde dos ossos e o fortalecimento muscular reduz o risco de quedas.
Dieta pobre em cálcio
Se a sua dieta não contém doses adequadas de cálcio ou vitamina D, seu risco de osteoporose é maior.
Tabagismo
O cigarro é tóxico para os ossos, diminuindo a sua capacidade de formar osso. Além disso, fumar reduz o nível de estrogênio nas mulheres, e a atividade da testosterona nos homens, enfraquecendo os ossos.
Consumo excessivo de álcool
O consumo de álcool em excesso reduz a capacidade do seu corpo em formar osso, e aumenta o risco de cair e sofrer uma fratura.
História na família
Existem fatores herdados que afetam o desenvolvimento dos ossos. Seu risco de ter uma fratura aumenta se um parente próximo sofreu uma fratura ligada à osteoporose. Ainda não se sabe qual fator genético específico está ligado à osteoporose.
Outros fatores de risco
Etnia, pessoas muito magras, história de fratura, doença celíaca.
Os corticoides são medicamentos usados para tratar várias doenças inflamatórias, como a artrite reumatoide. Eles diminuem a absorção de cálcio pelo intestino e aumentam a perda de cálcio pelos rins. Caso você precise usar estas medicações por mais de 3 meses, seu médico provavelmente vai recomendar a suplementação de cálcio e vitamina D para proteger o seu osso.
Falta de Estrogênio
Se você entrou na menopausa antes dos 45 anos ou fez uma cirurgia para remoção dos ovários, você tem um risco maior de ter osteoporose, pois a velocidade de perda óssea é maior quando a produção desses hormônios diminui.
Falta de exercício
Os exercícios estimulam a formação de osso. Se você for sedentário, sua chance de desenvolver osteoporose é maior. Além disso, a saúde dos músculos está intimamente relacionada à saúde dos ossos e o fortalecimento muscular reduz o risco de quedas.
Dieta pobre em cálcio
Se a sua dieta não contém doses adequadas de cálcio ou vitamina D, seu risco de osteoporose é maior.
Tabagismo
O cigarro é tóxico para os ossos, diminuindo a sua capacidade de formar osso. Além disso, fumar reduz o nível de estrogênio nas mulheres, e a atividade da testosterona nos homens, enfraquecendo os ossos.
Consumo excessivo de álcool
O consumo de álcool em excesso reduz a capacidade do seu corpo em formar osso, e aumenta o risco de cair e sofrer uma fratura.
História na família
Existem fatores herdados que afetam o desenvolvimento dos ossos. Seu risco de ter uma fratura aumenta se um parente próximo sofreu uma fratura ligada à osteoporose. Ainda não se sabe qual fator genético específico está ligado à osteoporose.
Outros fatores de risco
Etnia, pessoas muito magras, história de fratura, doença celíaca.
Diagnóstico
Para realizar o diagnóstico, o médico solicitará uma densitometria óssea para medir a densidade dos seus ossos. Esse exame é fácil de ser encontrado, e você precisará deitar numa maca por aproximadamente 15 minutos enquanto a máquina libera raios-x. A dose de radiação é muito pequena, quase como passar um dia ao sol. Os resultados da densitometria são os seguintes:
A densitometria não indicada para qualquer pessoa. Converse com seu médico se você tiver algum dos fatores de risco abaixo:
- Normal – risco baixo de fraturas
- Osteopenia – Seu osso é mais fraco, mas o seu risco de fratura de baixo impacto ainda é pequeno. O seu tratamento dependerá de outros fatores de risco que você possa ter.
- Osteoporose – Você tem um risco maior de apresentar uma fratura de baixo impacto, e precisará realizar um tratamento. Converse com seu médico.
A densitometria não indicada para qualquer pessoa. Converse com seu médico se você tiver algum dos fatores de risco abaixo:
- Fratura de baixo impacto.
- Uso de corticoides por mais de 3 meses.
- Menopausa antes dos 45 anos.
- Pais com fratura de quadril.
- Doença inflamatória intestinal, doença celíaca, artrite reumatoide, hipertireoidismo.
- Índice de massa corporal menor do que 19.
Tratamento
O tratamento da osteoporose serve para reduzir o risco de acontecerem as fraturas.
Algumas medidas ajudam a diminuir as fraturas, como a ingestão adequada de cálcio e os exercícios, bem como os medicamentos.
Depois de começar o tratamento, você fará densitometria óssea a cada 2 a 5 anos para acompanhar a resposta ao tratamento. Como a renovação do osso é um processo muito lento, é muito importante você continuar o tratamento conforme a recomendação do médico, mesmo que você não consiga saber se ele está funcionando.
Cálcio e Vitamina D
É recomendável que você consuma alimentos ricos em cálcio. Se isso não for suficiente, seu médico fará a suplementação com comprimidos uma ou duas vezes ao dia.
Bisfosfonados
Este é um grupo de medicações que reduzem a perda de osso ao longo dos anos. Eles reduzem o risco de fratura do quadril e das vértebras. Existem bisfosfonados via oral (comprimidos) e via endovenosa.
Via Oral
Os bisfosfonados via oral podem causar efeitos gastrointestinais, por isso é muito importante que você siga as seguintes recomendações:
- Tomar em jejum, com um copo cheio de água. Outras bebidas podem prejudicar a absorção do remédio.
- Não comer por 30 minutos depois de tomar. Isso também ajuda a absorver melhor a medicação.
- Não deitar por 1h para que a medicação não cause queimação no esôfago
Via Endovenosa
Se você não tolerou o tratamento com comprimidos, é possível receber um bisfosfonado na veia, através de uma infusão.
Os bisfosfonados costumam ser bem tolerados pelos pacientes. Os efeitos gastrointestinais podem ser reduzidos se você seguir as instruções que comentamos anteriormente. Existem efeitos mais graves, mas são muito raros, como a osteonecrose de mandíbula e a fratura atípica de fêmur. Quando o seu médico escolhe te tratar com um bisfosfonado, é porque o benefício do tratamento é maior do que o risco dos efeitos colaterais. Se a massa óssea melhorar com o passar de 3 a 5 anos de tratamento, pode ser que o seu médico faça uma pausa (chamada de “férias”) no uso destas medicações para minimizar o risco destes efeitos raros. Porém, se o risco de fratura continuar muito alto, essa pausa não poderá ser feita.
O que mais eu preciso saber sobre os bisfosfonados?
O efeito dos bisfosfonados diminui se você não ingerir uma quantidade adequada de cálcio e vitamina D.
É muito importante manter uma boa higiene bucal e consultar o dentista regularmente. Se você precisar fazer um tratamento dentário, é melhor fazer antes de começar o tratamento. Não precisa para o tratamento para fazer isso, caso você já tenha começado. Converse com seu médico sobre isso.
Teriparatida
A teriparatida é semelhante ao hormônio das paratireoides, que são quatro pequenas glândulas localizadas no pescoço. Este hormônio ajuda a regular os níveis de cálcio no sangue. A teriparatida ajuda na formação de osso novo e reduz o risco de fraturas. É usada em casos mais graves de osteoporose, principalmente quando aconteceram várias fraturas, quando a densidade do osso é muito baixa ou quando outros tratamentos não funcionaram.
A teriparatida vem em uma seringa, para ser aplicada diariamente por você mesmo abaixo da pele (subcutânea) geralmente na barriga ou na coxa. O período de tratamento varia de um ano e meio a dois anos.
Raloxifeno
O raloxifeno é usado no tratamento de mulheres na pós menopausa, e tem efeitos benéficos semelhantes aos do estrogênios nos ossos. Ele também reduz o risco de câncer de mama, mas por outro lado aumenta o risco de trombose. Os comprimidos são tomados uma vez ao dia.
Calcitonina
A calcitonina pode ser administrada pela via nasal, subcutânea ou intramuscular, geralmente a curto prazo para prevenir uma perda óssea após uma imobilização por fratura.
Denosumabe
O denosumabe bloqueia uma proteína chamada RANK ligante, limitando assim a reabsorção do osso pelos osteoclastos e aumentando a massa e a força óssea.
É indicado em mulheres pós-menopausa que não podem usar bisfosfonados, ou quando estes não funcionam. O denosumabe é uma injeção subcutânea a cada 6 meses.
Ranelato de Estrôncio
Esta medicação acelera a formação de osso novo e reduz a reabsorção do osso antigo. Ela reduz o risco de fraturas de vértebra ou de quadril em pessoas que já tiveram uma fratura. Só é usado em pessoas que não podem receber outros tratamentos para osteoporose, e não podem ser usados por pessoas com alto risco cardiovascular. O ranelato vem em sachês para diluir em água e tomar uma vez ao dia, 2 horas antes ou depois da comida.
Algumas medidas ajudam a diminuir as fraturas, como a ingestão adequada de cálcio e os exercícios, bem como os medicamentos.
Depois de começar o tratamento, você fará densitometria óssea a cada 2 a 5 anos para acompanhar a resposta ao tratamento. Como a renovação do osso é um processo muito lento, é muito importante você continuar o tratamento conforme a recomendação do médico, mesmo que você não consiga saber se ele está funcionando.
Cálcio e Vitamina D
É recomendável que você consuma alimentos ricos em cálcio. Se isso não for suficiente, seu médico fará a suplementação com comprimidos uma ou duas vezes ao dia.
Bisfosfonados
Este é um grupo de medicações que reduzem a perda de osso ao longo dos anos. Eles reduzem o risco de fratura do quadril e das vértebras. Existem bisfosfonados via oral (comprimidos) e via endovenosa.
Via Oral
Os bisfosfonados via oral podem causar efeitos gastrointestinais, por isso é muito importante que você siga as seguintes recomendações:
- Tomar em jejum, com um copo cheio de água. Outras bebidas podem prejudicar a absorção do remédio.
- Não comer por 30 minutos depois de tomar. Isso também ajuda a absorver melhor a medicação.
- Não deitar por 1h para que a medicação não cause queimação no esôfago
Via Endovenosa
Se você não tolerou o tratamento com comprimidos, é possível receber um bisfosfonado na veia, através de uma infusão.
- Pamidronato – infusão de cerca de 1h, a cada 3 meses
- Zoledronato – infusão de 20 minutos uma vez por ano
Os bisfosfonados costumam ser bem tolerados pelos pacientes. Os efeitos gastrointestinais podem ser reduzidos se você seguir as instruções que comentamos anteriormente. Existem efeitos mais graves, mas são muito raros, como a osteonecrose de mandíbula e a fratura atípica de fêmur. Quando o seu médico escolhe te tratar com um bisfosfonado, é porque o benefício do tratamento é maior do que o risco dos efeitos colaterais. Se a massa óssea melhorar com o passar de 3 a 5 anos de tratamento, pode ser que o seu médico faça uma pausa (chamada de “férias”) no uso destas medicações para minimizar o risco destes efeitos raros. Porém, se o risco de fratura continuar muito alto, essa pausa não poderá ser feita.
O que mais eu preciso saber sobre os bisfosfonados?
O efeito dos bisfosfonados diminui se você não ingerir uma quantidade adequada de cálcio e vitamina D.
É muito importante manter uma boa higiene bucal e consultar o dentista regularmente. Se você precisar fazer um tratamento dentário, é melhor fazer antes de começar o tratamento. Não precisa para o tratamento para fazer isso, caso você já tenha começado. Converse com seu médico sobre isso.
Teriparatida
A teriparatida é semelhante ao hormônio das paratireoides, que são quatro pequenas glândulas localizadas no pescoço. Este hormônio ajuda a regular os níveis de cálcio no sangue. A teriparatida ajuda na formação de osso novo e reduz o risco de fraturas. É usada em casos mais graves de osteoporose, principalmente quando aconteceram várias fraturas, quando a densidade do osso é muito baixa ou quando outros tratamentos não funcionaram.
A teriparatida vem em uma seringa, para ser aplicada diariamente por você mesmo abaixo da pele (subcutânea) geralmente na barriga ou na coxa. O período de tratamento varia de um ano e meio a dois anos.
Raloxifeno
O raloxifeno é usado no tratamento de mulheres na pós menopausa, e tem efeitos benéficos semelhantes aos do estrogênios nos ossos. Ele também reduz o risco de câncer de mama, mas por outro lado aumenta o risco de trombose. Os comprimidos são tomados uma vez ao dia.
Calcitonina
A calcitonina pode ser administrada pela via nasal, subcutânea ou intramuscular, geralmente a curto prazo para prevenir uma perda óssea após uma imobilização por fratura.
Denosumabe
O denosumabe bloqueia uma proteína chamada RANK ligante, limitando assim a reabsorção do osso pelos osteoclastos e aumentando a massa e a força óssea.
É indicado em mulheres pós-menopausa que não podem usar bisfosfonados, ou quando estes não funcionam. O denosumabe é uma injeção subcutânea a cada 6 meses.
Ranelato de Estrôncio
Esta medicação acelera a formação de osso novo e reduz a reabsorção do osso antigo. Ela reduz o risco de fraturas de vértebra ou de quadril em pessoas que já tiveram uma fratura. Só é usado em pessoas que não podem receber outros tratamentos para osteoporose, e não podem ser usados por pessoas com alto risco cardiovascular. O ranelato vem em sachês para diluir em água e tomar uma vez ao dia, 2 horas antes ou depois da comida.
Gravidez
A osteoporose costuma afetar mulheres mais velhas, por isso não existe muita informação sobre o tratamento em gestantes. Os bisfosfonados podem cruzar a placenta e passar no leite em pequenas quantidades, mas não sabemos se isso pode fazer mal para o bebê. Como precaução, é recomendável que o tratamento seja interrompido 3 meses antes de engravidar e durante a amamentação. A teriparatida só é usada nos casos graves de osteoporose, por isso raramente é usada em mulheres com idade para engravidar. O raloxifeno e o ranelato de estrôncio não são recomendados para mulheres na pré-menopausa, e podem aumentar o risco de trombose (que já é maior durante a gestação).
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