Síndrome da Dor Complexa Regional (Distrofia Simpatico-reflexa)
O que é a Síndrome da Dor Complexa Regional?
A síndrome da dor complexa regional, também conhecida como distrofia simpatico-reflexa, é uma condição que causa dor forte e que não melhora. Ela normalmente afeta apenas um dos braços ou uma das pernas após uma lesão no mesmo membro. Entretanto, o que acontece é que a reação do corpo à lesão é maior do que a usual e pode afetar mais o membro do que a própria lesão inicial.
Os médicos costumam dividir a SDCR em 2 tipos:
Qualquer pessoa pode ser afetada pela SDCR, incluindo crianças. A doença afeta mais comumente as mãos, punhos, tornozelos e pés, mas às vezes todo o membro pode ser afetado, como por exemplo, o braço inteiro.
Os médicos costumam dividir a SDCR em 2 tipos:
- SDCR tipo I: ocorre após uma lesão no membro, como uma fratura ou torção sem lesão do nervo.
- SDCR tipo II: ocorre após a lesão de um nervo no membro afetado.
Qualquer pessoa pode ser afetada pela SDCR, incluindo crianças. A doença afeta mais comumente as mãos, punhos, tornozelos e pés, mas às vezes todo o membro pode ser afetado, como por exemplo, o braço inteiro.
Devo Procurar um Médico?
Nós sempre recomendamos procurar um médico quando você tem uma dor que não melhora. A SDCR é rara, mas é importante ter o diagnóstico correto para que o tratamento apropriado seja iniciado. Os estudos mostram que o tratamento tem melhor resposta quando iniciado precocemente.
Sintomas
A dor é o principal sintoma. Ela pode ser do tipo queimação, pontada, picada ou latejante. O membro afetado fica extremamente sensível ao toque. Mesmo o peso da roupa pode desencadear dor grave.
A região dolorosa está normalmente edemaciada (o que pode levar a rigidez). Após um tempo, os músculos do membro afetado podem enfraquecer. O controle dos movimentos pode ficar comprometido.
Você pode perceber alteração na cor ou temperatura da área afetada. A pele do membro afetado pode parecer mais avermelhada ou azulada, ou até manchada/marmorizada, e eventualmente brilhante. Essas alterações podem variar bastante, inclusive durante um mesmo dia.
Algumas pessoas percebem rigidez, alteração nos pelos e unhas, ou até mesmo aumento ou diminuição do suor no membro. Muitos dizem que o membro “está estranho”, ou parece maior ou menor que o membro do outro lado.
Pessoas com SDCR podem apresentar transtornos de humor (ansiedade, depressão), semelhante ao que ocorre em pacientes com dor crônica. Outros tem sentimentos negativos com relação ao membro.
A região dolorosa está normalmente edemaciada (o que pode levar a rigidez). Após um tempo, os músculos do membro afetado podem enfraquecer. O controle dos movimentos pode ficar comprometido.
Você pode perceber alteração na cor ou temperatura da área afetada. A pele do membro afetado pode parecer mais avermelhada ou azulada, ou até manchada/marmorizada, e eventualmente brilhante. Essas alterações podem variar bastante, inclusive durante um mesmo dia.
Algumas pessoas percebem rigidez, alteração nos pelos e unhas, ou até mesmo aumento ou diminuição do suor no membro. Muitos dizem que o membro “está estranho”, ou parece maior ou menor que o membro do outro lado.
Pessoas com SDCR podem apresentar transtornos de humor (ansiedade, depressão), semelhante ao que ocorre em pacientes com dor crônica. Outros tem sentimentos negativos com relação ao membro.
O que Causa a Síndrome da Dor Complexa Regional?
Até o momento não se sabe ao certo qual é a causa da SDCR, mas uma fratura ou outros tipos de lesões podem agir como gatilho para o desenvolvimento da síndrome. Os sintomas podem aparecer em até um mês após a lesão.
Uma possibilidade é que os nervos do membro afetado são mais sensíveis que o normal, e que a comunicação entre o membro afetado e o cérebro pode ser alterada e persistir mesmo após a lesão ter sido resolvida. A dor e os outros sintomas também afetam uma área maior que a lesão inicial.
Mais raramente, a SDCR pode ocorrer após outras lesões iniciais como acidente vascular cerebral (derrame) ou múltiplas cirurgias. Em outros casos, a síndrome se desenvolve sem nenhuma lesão prévia.
Uma possibilidade é que os nervos do membro afetado são mais sensíveis que o normal, e que a comunicação entre o membro afetado e o cérebro pode ser alterada e persistir mesmo após a lesão ter sido resolvida. A dor e os outros sintomas também afetam uma área maior que a lesão inicial.
Mais raramente, a SDCR pode ocorrer após outras lesões iniciais como acidente vascular cerebral (derrame) ou múltiplas cirurgias. Em outros casos, a síndrome se desenvolve sem nenhuma lesão prévia.
O que Esperar da Doença?
É difícil predizer como a SDCR irá evoluir em determinado paciente, mas o diagnóstico e tratamentos precoce tem melhores resultados.
Muitas pessoas têm alívio dos sintomas após algumas semanas ou meses de reabilitação. Entretanto, se os sintomas já têm mais de 6 meses é mais provável que a doença se torne crônica.
A SDCR normalmente afeta uma área maior que a da lesão inicial e pode afetar todo o membro. Eventualmente os sintomas de um membro podem afetar também o outro membro. Os sintomas também podem retornar após terem melhorado.
Você não deve alterar sua postura corporal para reduzir a dor, pois isso pode trazer problemas em outras partes do corpo.
Muitas pessoas têm alívio dos sintomas após algumas semanas ou meses de reabilitação. Entretanto, se os sintomas já têm mais de 6 meses é mais provável que a doença se torne crônica.
A SDCR normalmente afeta uma área maior que a da lesão inicial e pode afetar todo o membro. Eventualmente os sintomas de um membro podem afetar também o outro membro. Os sintomas também podem retornar após terem melhorado.
Você não deve alterar sua postura corporal para reduzir a dor, pois isso pode trazer problemas em outras partes do corpo.
Diagnóstico
Não há um teste específico que confirme o diagnóstico. Os médicos se baseiam nos sintomas referidos pelo paciente e no exame físico, embora alguns exames possam ser pedidos para excluir outros diagnósticos (como raio x, exames de sangue, ressonância magnética). Infiltrações também podem ser usadas para confirmar o diagnóstico, mas isso depende das suspeitas do médico no momento da consulta.
Caso a dor seja no corpo todo, e não em um membro ou área específica, é possível que trate-se de outra doença, como a fibromialgia.
Caso a dor seja no corpo todo, e não em um membro ou área específica, é possível que trate-se de outra doença, como a fibromialgia.
Tratamentos
Não há um tratamento único para todos os pacientes, mas a mobilização precoce é imprescindível. Normalmente, o tratamento envolve a combinação de reabilitação (fisioterapia, terapia ocupacional) e tratamento adequado da dor. Além disso acompanhamento psicológico normalmente traz vários benefícios.
Reabilitação:
As terapias de reabilitação são muito importantes, e são mais efetivas quanto mais cedo forem iniciadas. O principal objetivo é o ganho de movimento e melhora da qualidade de vida. Nem sempre elas resolverão a dor, mas são capazes de impedir a perda de força dos músculos.
No início, os exercícios podem aumentar a dor, mas é importante não desanimar ou desistir. Se necessário, converse com seu médico para adaptar a analgesia para as sessões.
Existe uma técnica de reabilitação chamada terapia com espelhos que pode ajudar bastante na recuperação. A técnica consiste em colocar o membro afetado em uma caixa, e o membro sadio em frente a um espelho. A terapia então ocorre com a movimentação do membro saudável em frente ao espelho, o que da a aparência para o paciente de que o membro afetado também está se mexendo. O objetivo é fornecer feedback visual para o paciente de que ele não sente dor com a movimentação do membro. Em resumo, a técnica busca enganar o cérebro para formar novas conexões neurais e eliminar a dor.
Medicamentos:
Nenhum medicamento é específico para o tratamento da síndrome da dor complexa regional. Os medicamentos são usados para reduzir a dor a um nível que permita a reabilitação.
Podem ser usados anticonvulsivantes como gabapentina e pregabalina, analgésicos (paracetamol, dipirona, codeína, tramadol), antidepressivos tricíclicos como amitriptilina em baixas doses, ou duloxetina que tem propriedades analgésicas. Adesivos de lidocaína podem ser usados e bloqueios anestésicos parecem ter bons resultados.
Como existem vários tratamentos para controle da dor, com particularidades para cada tipo de paciente, é importante procurar um médico com experiência nessa síndrome, como os reumatologista ou especialistas em dor, e ter com ele uma relação aberta e de confiança.
Reabilitação:
As terapias de reabilitação são muito importantes, e são mais efetivas quanto mais cedo forem iniciadas. O principal objetivo é o ganho de movimento e melhora da qualidade de vida. Nem sempre elas resolverão a dor, mas são capazes de impedir a perda de força dos músculos.
No início, os exercícios podem aumentar a dor, mas é importante não desanimar ou desistir. Se necessário, converse com seu médico para adaptar a analgesia para as sessões.
Existe uma técnica de reabilitação chamada terapia com espelhos que pode ajudar bastante na recuperação. A técnica consiste em colocar o membro afetado em uma caixa, e o membro sadio em frente a um espelho. A terapia então ocorre com a movimentação do membro saudável em frente ao espelho, o que da a aparência para o paciente de que o membro afetado também está se mexendo. O objetivo é fornecer feedback visual para o paciente de que ele não sente dor com a movimentação do membro. Em resumo, a técnica busca enganar o cérebro para formar novas conexões neurais e eliminar a dor.
Medicamentos:
Nenhum medicamento é específico para o tratamento da síndrome da dor complexa regional. Os medicamentos são usados para reduzir a dor a um nível que permita a reabilitação.
Podem ser usados anticonvulsivantes como gabapentina e pregabalina, analgésicos (paracetamol, dipirona, codeína, tramadol), antidepressivos tricíclicos como amitriptilina em baixas doses, ou duloxetina que tem propriedades analgésicas. Adesivos de lidocaína podem ser usados e bloqueios anestésicos parecem ter bons resultados.
Como existem vários tratamentos para controle da dor, com particularidades para cada tipo de paciente, é importante procurar um médico com experiência nessa síndrome, como os reumatologista ou especialistas em dor, e ter com ele uma relação aberta e de confiança.
Convivendo com a Doença
Exercício:
A prática regular de exercícios é importante para a saúde em geral. O instinto inicial para diminuir a atividade física uma vez que se tem dor deve ser evitado, e você deve tentar realizar pequenas atividades diariamente. Caminhadas e natação são ótimas atividades de baixo impacto, mantendo a função e a força do membro.
Dieta:
Apesar de não haver nenhuma dieta específica, manter uma alimentação saudável e peso adequado é importante para o desenrolar do tratamento. Há alguns estudos que orientam que o uso de vitamina C antes de cirurgias pode reduzir o risco de síndrome da dor complexa regional.
Trabalho:
A maioria das pessoas são capazes de continuar com suas atividades, embora necessitem de adaptações. Converse com o empregador ou o médico do trabalho da empresa para diminuir o estresse sobre o membro afetado, ou eventualmente programar a troca de função caso seja necessário.
Lidando com o estresse:
Viver com uma condição de dor crônica, pode trazer várias consequências, como alteração do humor e do sono, atrapalhar o tratamento e piorar a qualidade de vida. Dessa forma, é sempre importante ter um diálogo aberto com a equipe do tratamento, para resolver ou minimizar as consequências para a sua qualidade de vida.
A prática regular de exercícios é importante para a saúde em geral. O instinto inicial para diminuir a atividade física uma vez que se tem dor deve ser evitado, e você deve tentar realizar pequenas atividades diariamente. Caminhadas e natação são ótimas atividades de baixo impacto, mantendo a função e a força do membro.
Dieta:
Apesar de não haver nenhuma dieta específica, manter uma alimentação saudável e peso adequado é importante para o desenrolar do tratamento. Há alguns estudos que orientam que o uso de vitamina C antes de cirurgias pode reduzir o risco de síndrome da dor complexa regional.
Trabalho:
A maioria das pessoas são capazes de continuar com suas atividades, embora necessitem de adaptações. Converse com o empregador ou o médico do trabalho da empresa para diminuir o estresse sobre o membro afetado, ou eventualmente programar a troca de função caso seja necessário.
Lidando com o estresse:
Viver com uma condição de dor crônica, pode trazer várias consequências, como alteração do humor e do sono, atrapalhar o tratamento e piorar a qualidade de vida. Dessa forma, é sempre importante ter um diálogo aberto com a equipe do tratamento, para resolver ou minimizar as consequências para a sua qualidade de vida.
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